A ozonioterapia, uma técnica que utiliza o ozônio como agente terapêutico, demonstrou eficácia em estimular a circulação sanguínea, melhorar a oxigenação tecidual e tratar condições estéticas. Este estudo adotou uma abordagem de revisão bibliográfica. A ozonioterapia revelou-se promissora na biomedicina estética devido aos seus múltiplos mecanismos de ação, como a melhoria da circulação sanguínea, a redução da inflamação e o estímulo ao sistema imunológico. Além disso, a ozonioterapia é utilizada em procedimentos estéticos para tratar problemas como celulite e gordura localizada. No entanto, sua aplicação requer regulamentação rigorosa e deve ser realizada por profissionais de saúde qualificados. A regulamentação recente no Brasil estabelece diretrizes adicionais para a prática da ozonioterapia, enfatizando a necessidade de equipamentos regulamentados e profissionais de nível superior. O futuro da ozonioterapia dependerá de pesquisas contínuas e regulamentações atualizadas, garantindo sua segurança e eficácia na prática clínica.
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Os resultados encontrados demonstraram que a aplicação da ozonioterapia desempenha uma excelente função no tratamento das disfunções estéticas, tais como, combate a gordura localizada, tratamento de celulite, remoção de estrias, tratamento de acnes, rejuvenescimento facial, eliminação de papada e outras. Além de ser seguro, acessível e altamente benéfico para as funções do organismo. Os estudos relevam que o gás ozônio quando entra em contato com o organismo, tem uma excelente ação antioxidante, com propriedades fungicida, bactericida e virucida, melhora a oxigenação tecidual e a circulação sanguínea, é regenerador, bioestimulador de fibroblastos e melhora a resposta imunológica. Apesar de ser um mercado extremamente novo, é bastante promissor por apresentar ótimos resultados, menor tempo de recuperação, excelente custo benefício, poucos efeitos colaterais e aplicação rápida.
Ozonioterapia na estética: biomédicos estetas relatam crescimento na procura pelo tratamento

Vale destacar que, em alguns estados brasileiros, os conselhos regionais de fisioterapia e odontologia podem ter suas próprias regulamentações e diretrizes relacionadas à ozonioterapia. Isso se aplica principalmente às práticas de fisioterapeutas e dentistas, que podem estar sujeitos a regulamentações específicas em seus respectivos estados. Segundo Bessa (2019), o ozônio produz um efeito tóxico para as vias respiratórias, não podendo ser inalado. Sua exposição acima de 3 ppm, pode causar tosse, dor de cabeça, batimento cardíaco irregular, vertigem, irritação na garganta, olhos e nariz. A inalação de mais de 20 ppm por 1 hora ou 50 ppm por 30 minutos pode ser fatal podendo causar congestão pulmonar, edema e hemorragia.
Ozonioterapia na Estética
A ozonioterapia é reconhecida como uma Prática Integrativa Complementar do Sistema Único de Saúde, onde a terapia é realizada pela administração de 3 átomos de oxigênio combinados e bioativados, formando então a molécula do ozônio. Este gás que é altamente oxidativo está presente na natureza, mas é utilizado de forma medicinal em prol da saúde. A ozonoterapia é uma prática antiga, utilizada no tratamento de algumas doenças, porém a alguns anos, muitos especialistas estão a inserindo na estética. Sendo assim, o objetivo do presente estudo visa identificar os mecanismos de ação do ozônio. Afim de compreender as evidências científicas da técnica de ozonioterapia nas disfunções estéticas. A metodologia utilizada foi uma revisão integrativa aderindo as bases de dados do GOOGLE, GOOGLE ACADÊMICO, PUBMED e SCIELO, publicados entre os anos de 2018 a 2022, nos idiomas português e inglês.
The aesthetic effects of ozone therapy in Brazil: literature review
Alótropo do O2, o ozônio(O3) é uma molécula triatômica, composta por três átomos de oxigênio (POST et al., 2021). Na forma gasosa é incolor, na forma líquida é azul escuro, tem um odor bem característico e intenso, é bastante reativo, altamente instável e considerado um dos oxidantes mais potentes. Deste modo, ao entrar em contato com material biológico é capaz de eliminar bactérias, vírus e fungos, além de modular o stress oxidativo, remover toxinas e melhorar a circulação sanguínea (SOUZA et al., 2022). Entretanto, o uso do ozônio como agente terapêutico deve ser feito com precauções, onde pode ser prejudicial quando usado em doses inadequadas (BORGES, 2021). Considerando que o ozônio é um só, para alcançar os resultados esperados no tratamento de disfunções estéticas, é preciso ter conhecimento da técnica e das concentrações ideais para aplicação, assim como, do tempo de duração, a demarcação da área e a massagem pós aplicação. Somente um profissional habilitado poderá definir um protocolo de tratamento de acordo com a necessidade de cada paciente (UNIÃO, 2020; SOUZA et al., 2021). A Auto-Hemoterapia pequena ou menor retira uma pequena quantidade do sangue (aproximadamente 5 ml), ozoniza e reaplica no músculo para estimular o sistema imunológico, oxigenar o músculo e estimular a regeneração, energia e crescimento de células musculares.
Brasil
- A osteoartrose atinge 85% da população com mais de 75 anos.
- Deste modo, ao entrar em contato com material biológico é capaz de eliminar bactérias, vírus e fungos, além de modular o stress oxidativo, remover toxinas e melhorar a circulação sanguínea (SOUZA et al., 2022).
- Sua exposição acima de 3 ppm, pode causar tosse, dor de cabeça, batimento cardíaco irregular, vertigem, irritação na garganta, olhos e nariz.
- Considerando que o ozônio é um só, para alcançar os resultados esperados no tratamento de disfunções estéticas, é preciso ter conhecimento da técnica e das concentrações ideais para aplicação, assim como, do tempo de duração, a demarcação da área e a massagem pós aplicação.
Já a Auto-Hemoterapia grande ou maior, consiste em retirar uma porção de sangue e tratá-la com o ozônio, sendo reinserida na veia depois. Neste caso, o ozônio reage imediatamente nos glóbulos vermelhos e brancos do sangue, bem como no plasma, ativando assim o seu metabolismo. É uma prática, mais antiga, porém atualmente, está associada ao ozônio para estimular a circulação do organismo e redução de processos inflamatórios e degenerativos, doenças arteriais, diabetes, insuficiência renal e várias doenças virais, assim como, algumas doenças de pele (LOPES, 2020; ALBANEZI, 2021). O ozônio ao entrar em contato com os fluídos biológicos do nosso corpo, logo deixa de existir. É uma Revista Científica Eletrônica Multidisciplinar Indexada de Alto Impacto e Qualis “B2”. Periodicidade mensal e de acesso livre. Leia gratuitamente todos os artigos e publique o seu também clicando aqui. ozonioterapia estética antes e depois critérios de exclusão, foram excluídos os artigos que aparecerem de forma duplicada, indisponíveis para acesso completo, que não concluam seus objetivos ou que fujam do tema selecionado.
- Tal conversão é de 1 a 5% sendo ozônio, e o restante oxigênio medicinal.
- Na forma gasosa é incolor, na forma líquida é azul escuro, tem um odor bem característico e intenso, é bastante reativo, altamente instável e considerado um dos oxidantes mais potentes.
- A área profissional que tem mudado as vidas do profissional biomédico e de seus pacientes.
- Ele está presente na natureza e é um gás extremamente importante, pois absorve os raios ultravioletas emitidos pelo sol (BORDIN et al., 2022).
- Além disso, a ozonioterapia é utilizada em procedimentos estéticos para tratar problemas como celulite e gordura localizada.
Ozonioterapia na estética: biomédicos estetas relatam crescimento na procura pelo tratamento
A eficácia terapêutica do ozônio se tornou explícito no mundo todo, porém somente no ano 2000 teve início ao tratamento estético (BESSA, 2019). Mas, somente em 1914 o O3 começou a ser usado para fins terapêuticos e de diversas formas, mais precisamente durante a Primeira Guerra Mundial, tais como em soldados com gangrena, abscessos e fraturas, e felizmente de maneira muito bem-sucedida. E depois de bastante tempo, especificamente, em 1975 se dá a partida do uso terapêutico no Brasil (SOUZA et al., 2022). Ozonioterapia e Laserterapia no tratamento de feridas cirúrgicas. Marchesini BF, Ribeiro SB. Efeito da ozonioterapia na cicatrização de feridas. No equipamento, ocorre um método chamado de “descarga silenciosa”, onde o O2 medicinal passa por uma célula e uma descarga elétrica de alta voltagem e alta frequência transforma-o em O3. A estabilidade do O3 na mistura oxigênio-ozônio vai depender da temperatura e da concentração, onde quanto maior sua concentração e maior temperatura, maior a dissociação, e vice-versa, que pode variar em alguns minutos. Desta forma, não é possível armazená-lo (POST et al., 2021). Atualmente, vem crescendo a busca por atendimento com ozonioterapia na estética por ser uma técnica inovadora, segura, de rápida aplicação e baixo custo (BORGES et al., 2021). A via tópica é aplicada na forma de água e óleo ozonizado. Geralmente óleo de girassol ou de oliva, ambos com o efeito hidratante, anti-inflamatório, antioxidante, calmante, antimicrobiano e cicatrizante. Ozonioterapia nas disfunções estéticas para redução de peso e diminuição da circunferência abdominal. Scientia Generalis, v. 2, n. A segunda possibilidade, é que ocorre uma ligação ao estímulo do metabolismo do oxigênio, que aumenta a taxa de glicólise dos glóbulos vermelhos, elevando assim a estimulação do 2,3-difosfoglicerato, levando ao aumento na quantidade de oxigênio distribuído para os tecidos. Ozonioterapia no processo de cicatrização em feridas que acometem o sistema tegumentar. Quando ocorre a aplicação em concentrações entre 30 e 55 mcg/ml, aumentando a produção do Interferon, reduzindo o fator de necrose tumoral e de interleucina 2, e consequentemente reduz a intensidade das reações imunológicas subsequentes. Sobretudo, o combate dos radicais livres (LOPEZ, 2021; BORDIN et al., 2022). Após as Reações Bioquímicas do Ozônio (O3), podemos descrever seus três principais mecanismos de ação. Sendo o primeiro, relacionado à inativação de micro-organismos. Onde, nas bactérias ocorre a interrupção da integridade do envelope celular por meio da oxidação dos fosfolipídios e lipoproteínas. Nos fungos, o ozônio pode inibir o crescimento celular. Já nos vírus quebra o capsídeo viral e atrapalha o ciclo reprodutivo, ocorrendo a peroxidação entre vírus e célula.